Comunidades

16 anos de sucesso do Campeonato do Floresta
Organizadores e técnicos reclamam da falta de apoio da administração




Com o objetivo de integrar jogadores de futebol da região da região do Grande Renascença, o contador Afonso Cordeiro resolveu criar o campeonato de futebol do Floresta, além de abrir espaço para outros times da região mostrar que a região possui bons jogadores de futebol.

No último domingo, 14, durante uma disputadíssima final, na categoria aspirante, o Imperial bateu o Boca por quatro a um e se sagrou campeão do certame. Nos titulares, a equipe do Remo venceu o Real Ipiranga por dois a um e também se consagrou campeão do campeonato. Para mostrar a grandiosidade do torneio, uma equipe da Rádio Terra esteve no local e transmitiu os dois jogos.  

Há 16 anos que a competição existe, contudo os organizadores afirmam que nunca foram procurados por secretários e pelo atual prefeito para que, de alguma forma, ajudar a direção do torneio a fazer um campeonato ainda melhor.

Os presidentes e técnicos dos times que disputam o torneio não reclamam da direção que organiza o campeonato, mas se houvesse um incentivo da prefeitura, o torneio poderia ficar ainda mais emocionante.
Enquanto o atual prefeito preocupa em repassar para o time de vôlei mais de R$ 900 mil por ano, um por cento desse valor poderia resolver alguns problemas que ainda insistem em aparecer no campeonato do Floresta. 

Segundo o contador Afonso Cordeiro, organizador da competição, há 16 anos que ele contribui para a prática esportiva na região do grande Renascença e, se houvesse uma contrapartida do município, a competição poderia ser ainda mais disputada. "Poderíamos ter uma competição maior e com mais clubes. Não tenho ajuda financeira de ninguém. Mas todos os anos, com o apoio da diretoria estamos realizando um campeonato que, a cada ano fica mais disputado", afirma Afonso.      




O jornal Grande Renascença mostrou, a prefeitura tapou



Assembleia popular no grande Renascença
Moradores dos bairros Renascença, Santa Cecília, Tancredo Neves entre outros da região participaram no último dia 14, de uma assembleia popular mobilizada pelo líder comunitário Rogério Pereira. A mobilização tinha como objetivo discutir os principais problemas da comunidade.

Entre as dificuldades apontadas estão a falta de limpeza de lotes vagos, reclamações sobre o aumento do valor do IPTU, falta de asfaltamento de ruas (com destaque para a continuação da Avenida Sidney Chaves) e entulho depositado nas proximidades do PSF do bairro Tancredo Neves. No entanto, o principal problema apresentado pela população e comum a toda a cidade é o caos na saúde pública.

O morador Nilton Santos, presidente do Conselho Gestor de Saúde do bairro falou das dificuldades encontradas para se consultar no centro de saúde, péssimas condições físicas do local e a falta de materiais até mesmo para fazer um curativo. "Presenciei até o reaproveitamento de gases para fazer curativo. Eles redobraram e reaproveitaram o material," denuncia Nilton.  Outro problema lembrado pelo conselheiro é a falta de farmacêutico no centro de saúde. De acordo com ele, o mesmo profissional atende os centros de saúde de quatro bairros: Renascença, Vera Cruz, Esplanada e Planalto.

Após as discussões na assembleia, os presentes na reunião decidiram formar uma comissão para fazer o levantamento e fotografias de todas as demandas junto à comunidade para ser apresentado na reunião marcada paa o dia 30 de Abril às 17 horas. A comissão ficou a assim composta: Valdevi Soares Castro, Marlene Rosa Henrique, Nilton Santos, Laurita Pereira Santos, Rogério Pereira Nise e Saulo Rodrigo Santos.

A reunião contou ainda com a presença de moradores do Independência que já haviam realizado evento semelhante naquele bairro e foram convidados para ajudar a conduzir as discussões também no Renascença.